A era dos agentes de IA: Como o GRC pode supervisionar o ambiente empresarial?

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Ana Carolina Gama
May 22, 2025
5 min read
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Equipes de profissionais trabalhando em um escritório moderno à noite, utilizando laptops e concentrados em suas tarefas.

A era dos agentes de IA: Como o GRC pode supervisionar o ambiente empresarial?

A integração de agentes de inteligência artificial nos processos corporativos está transformando a maneira como as empresas operam, prometendo eficiência e automação sem precedentes. Contudo, essa revolução tecnológica traz consigo desafios que precisam ser gerenciados cuidadosamente, principalmente no que diz respeito à governança, riscos e conformidade (GRC). Como garantir que esses agentes ajam de forma ética e segura, protegendo os dados e a integridade dos negócios?

O papel crescente dos agentes de IA

Os agentes de inteligência artificial, também chamados de bots autônomos, representam uma evolução dos chatbots tradicionais. Eles não apenas respondem a perguntas, mas executam tarefas complexas de maneira independente, como gerar relatórios financeiros, otimizar processos industriais e até gerenciar projetos. Empresas de renome como Microsoft, Salesforce e Johnson & Johnson já estão explorando essas ferramentas para impulsionar sua produtividade.

Esses agentes oferecem potencial de redução de custos e aumento da eficiência. Por exemplo, em empresas como eBay, eles já estão codificando programas e criando campanhas de marketing. Em setores como telecomunicações, agentes estão respondendo perguntas internas e realizando tarefas administrativas, liberando os colaboradores para atividades estratégicas.

Desafios de governança com agentes de IA

Embora promissoras, essas tecnologias apresentam riscos significativos. Uma projeção do Gartner indica que, até 2028, 15% das decisões empresariais serão tomadas autonomamente por agentes de IA. No entanto, 25% das violações de segurança corporativa também estarão relacionadas ao uso inadequado dessas ferramentas. Assim, cabe ao GRC desenvolver frameworks robustos que supervisionem o uso ético e seguro desses agentes.

Os desafios incluem a mitigação de possíveis vieses nos resultados gerados pelos bots, a prevenção de abusos cibernéticos e a garantia de que as decisões automatizadas estejam alinhadas com as políticas organizacionais. A supervisão humana ainda é indispensável, especialmente para revisar resultados críticos e evitar falhas sistêmicas.

Estratégias para um uso seguro e eficiente

  1. Desenvolvimento de políticas de Governança: As empresas precisam definir diretrizes claras para o uso de agentes de IA, estabelecendo responsabilidades e critérios de desempenho.
  2. Treinamento: Tanto os bots quanto as equipes humanas precisam ser treinados regularmente. Isso inclui calibrar os agentes para tarefas específicas e educar os colaboradores sobre seus limites e capacidades.
  3. Integração com GRC: Ferramentas avançadas de GRC podem ajudar a monitorar as ações dos bots, identificar desvios e gerar insights em tempo real sobre sua performance e conformidade.
  4. Foco em Cibersegurança: Implementar protocolos de segurança robustos para proteger os dados gerenciados pelos agentes de IA é essencial. Isso inclui monitoramento constante e a aplicação de tecnologias como blockchain para aumentar a transparência.


Equilibrando benefícios e riscos

Os agentes de inteligência artificial têm o poder de revolucionar o ambiente empresarial, mas sua adoção exige cautela e planejamento estratégico. Integrar essas ferramentas às práticas de GRC garante que as organizações aproveitem seu potencial sem comprometer a segurança e a ética.  

Ao priorizar uma supervisão proativa, empresas podem liderar na era da automação, aproveitando os benefícios da IA enquanto minimizam os riscos associados. Descubra como transformar riscos em oportunidades e liderar na era da automação. Entre em contato com a Vennx e eleve sua estratégia de GRC.

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